No dia 31 de outubro de 2015, o voo 9268 da companhia aérea russa Metrojet estava voando do resort egípcio de Sharm El-Sheikh para a cidade de São Petersburgo, na Rússia, quando caiu no deserto do Sinai, matando todas as 224 pessoas a bordo. O desastre foi uma das piores tragédias aéreas da história russa e chocou o mundo.

A investigação sobre o acidente durou mais de dois anos e envolveu autoridades russas, egípcias e britânicas. Inicialmente, acredita-se que uma bomba teria explodido a bordo do avião, o que levou vários países a suspenderem seus voos para o Egito. No entanto, a investigação finalmente concluiu que a causa da queda foi um defeito no sistema de controle da cauda, que fez com que o avião perdesse altitude e se desintegrasse no ar. Ainda assim, há especulações de que a possibilidade de um atentado não tenha sido totalmente descartada.

O acidente levantou preocupações sobre a segurança aérea na região, especialmente após a suspeita inicial de que uma bomba poderia ter causado a queda do avião. O Egito precisou lidar com a queda no turismo e na confiança dos passageiros em voar para o país, o que prejudicou a economia local. Além disso, outras companhias aéreas tiveram que tomar medidas de segurança mais rigorosas antes de voar para a região.

A tragédia do voo 9268 da Metrojet continua sendo uma das piores da história da aviação russa e serviu como um alerta para a importância da segurança aérea em todo o mundo. Enquanto isso, as famílias das vítimas continuam a lidar com a perda de seus entes queridos e a busca por respostas sobre o que realmente causou o acidente.